quinta-feira, 15 de outubro de 2020

15 de Outubro, Dia do Professor

 Homenagem ao Professor Marcelo Oliveira da Ponte Preta 

Homenagem ao Professor Felipe Conceição do Guarani 

 


Entrega de um quadro


 Entrega do quadro Derbi 197, ao goleiro Ivan da Ponte Preta, eleito o craque  da partida pelo jornal Correio Popular de Campinas com a maior nota do jogo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2020


 O Derbi 197, está chegando , será realizado em 06/10- terça-feira as 21:30.

O tema histórico para ilustrar esse clássico foi o nosso saudoso Bondinho que tínhamos circulando por Campinas, e nos dias de hoje podem ser  vistos em pleno funcionamento para um bom passeio, na Lagoa do Taquaral .



História dos Bondes na cidade de Campinas

A ferrovia a vapor chegou de São Paulo no ano de 1872, em 1878 foi criada a Companhia Campineira de Carris de Ferro. No dia 25 de setembro de 1879 começava o serviço de bondes de tração animal (mulas) em Campinas. A companhia foi estruturada para levar os passageiros da ferrovia na praça da Estação até a praça José Bonifácio, largo da Catedral Metropolitana, através da Rua Treze de Maio.

No início a companhia incorporou quatro carros de tração animal da Companhia John Stephenson em Nova York, inaugurando a nova linha em 25 de setembro de 1879 e mais tarde adquirindo mais alguns bondes desativados da Companhia Viação Paulista, usados da cidade de São Paulo que foram operados em cinco linhas.

Em 1910 foi criada uma nova empresa, a Companhia Campineira de Tração, Luz e Força (CCTLF) para fazer um sistema elétrico de bondes. Em 1911 encomendou 8 novos bondes com dez fileiras de bancos da empresa J. G. Brill Filadélfia, e iniciou a construção de uma nova linha.

No dia 24 de junho de 1912 a CCTLF inaugurou seu sistema de bondes elétricos com bitola métrica na cidade que utilizavam uma rede elétrica de corrente contínua, com tensão de 600 volts e sua bitola era de 1000 mm, a mesma usada pelas ferrovias de maior porte, como a Mogiana. Na década seguinte a companhia adquiriu mais 8 bondes da Brill, em seguida construiu seus próprios veículos baseados no modelo americano. Posteriormente em 1923, trouxe mais 8 veículos que estavam circulando na Filadélfia, Estados Unidos.

A cidade de Campinas ainda teve uma das poucas linhas de bonde interurbanas, o Ramal Férreo Campineiro que possuia bitola de 600mm, uma herança da ferrovia a vapor entre Campinas e o distrigo de Sousas. Com a inviabilidade de se manter os trens do Ramal Férreo Campineiro (RFC), em 18 de março de 1917 a CCTL&F decidiu comprar a empresa e desativou definitivamente o uso dos trens, finalizando a circulação da "cabrita" 23 anos após sua viagem inaugural, causando comoção geral nos moradores e usuários.

 

https://www.campinasvirtual.com.br/bondes_campinas.html

 "Ao Mestre com carinho"

Hoje, tive a honra de receber em meu ateliê o Mestre Dicá !!

E assim, pude  entregar para ele uma pintura que fiz em sua homenagem , além de uma boa conversa  e bem descontraída ...

Grande Mestre Dicá !!!



sábado, 18 de janeiro de 2020

Revista Campinas publica matéria sobre as obras de Alexandre de Melo, com destaque para o Dérbi Campineiro





Através de suas pinturas, artista homenageia há mais de dez anos o confronto entre Ponte Preta e Guarani.
A taça, as bandeiras do time e a Torre do Castelo, foram os elementos escolhidos para compor a obra em homenagem ao Dérbi 195, que aconteceu no sábado, 9. Como o ponto mais alto da cidade de Campinas, a Torre foi escolhida como um elemento em analogia a ambição dos clubes em estar sempre no topo. Dérbi Campineiro é o nome dado ao confronto em campo entre Guarani Futebol Clube e Associação Atlética Ponte Preta. Com 107 anos de história, o confronto histórico marcou e vem marcando a vida de muitos torcedores, como é o caso do artista Alexandre Melo, que há mais de 10 anos pinta quadros em homenagem a cada jogo do Dérbi que acontece na cidade.
Através da tinta óleo sobre tela, Melo pinta seus quadros com foco na paisagem brasileira. Mas uma de suas séries mais comuns são as obras dedicadas ao cenário futebolístico campineiro. “Pelo fato de sempre gostar de esporte, aquela velha coisa de garoto querer ser jogador de futebol, como eu mexia com a escultura e fui pra pintura, eu sempre quis fazer um trabalho com a pintura destinado ao futebol”. A história de Alexandre com essa série começou a 20 anos atrás, antes do artista começar a lidar com a pintura em tela. Funcionário da Compaq, empresa de Jaguariúna que oferece produtos e serviços relacionados à computadores, Alexandre teve a oportunidade de frequentar o clube da Ponte Preta para a entrega das doações de computadores. O artista aproveitou a ocasião para homenagear o time com uma escultura em argila.
A partir daí, e com o grande apoio que recebeu de ambos os clubes, o artista decidiu seguir com a homenagem, contudo, através da pintura. Além dos quadros relacionados ao Dérbi, Melo também dedica pinturas ao jogador eleito como o melhor da partida, como o goleiro Ivan, considerado o melhor jogador do Dérbi 195. O retrato da Torre do Castelo no último quadro do Dérbi faz parte de uma ideia que o artista teve em, além de dedicar o quadro ao jogo, retratar também o patrimônio histórico de Campinas, “Uso o patrimônio cultural como plano de fundo dos quadros, porque na escola quando eu leciono, eu falo de campinas, do mercado municipal, escola de cadetes, você tem esse outro elemento fazendo parte da pintura, é importante as pessoas conheceram a cidade onde vivem. Quero colaborar com isso.”, conta o artista plástico.
Mas não é só o futebol brasileiro que inspira o pintor, o cenário nacional é seu grande foco nas pinturas. A escolha de cores, paisagens e temas são sempre com foco na cultura do país, por isso descreve suas pinturas como arte brasileira. De Di Calvalcanti e Cândido Portinari aos próprios desenhos de bandas de rock do irmão mais velho, Alexandre Melo cresceu com grande atenção e gosto por produções artísticas. Cursou Artes Visuais na PUC-Campinas, e passou da produção de esculturas a pinturas em tela, hoje leciona em escolas de ensino público. Suas obras sempre muito coloridas demonstram o cuidado artesanal na escolha das cores, “A cor para mim é tudo aprendi e continuo aprendendo todos os dias a trabalhar com elas e a energia, alegria, que elas me passam.”