sexta-feira, 2 de outubro de 2020


 O Derbi 197, está chegando , será realizado em 06/10- terça-feira as 21:30.

O tema histórico para ilustrar esse clássico foi o nosso saudoso Bondinho que tínhamos circulando por Campinas, e nos dias de hoje podem ser  vistos em pleno funcionamento para um bom passeio, na Lagoa do Taquaral .



História dos Bondes na cidade de Campinas

A ferrovia a vapor chegou de São Paulo no ano de 1872, em 1878 foi criada a Companhia Campineira de Carris de Ferro. No dia 25 de setembro de 1879 começava o serviço de bondes de tração animal (mulas) em Campinas. A companhia foi estruturada para levar os passageiros da ferrovia na praça da Estação até a praça José Bonifácio, largo da Catedral Metropolitana, através da Rua Treze de Maio.

No início a companhia incorporou quatro carros de tração animal da Companhia John Stephenson em Nova York, inaugurando a nova linha em 25 de setembro de 1879 e mais tarde adquirindo mais alguns bondes desativados da Companhia Viação Paulista, usados da cidade de São Paulo que foram operados em cinco linhas.

Em 1910 foi criada uma nova empresa, a Companhia Campineira de Tração, Luz e Força (CCTLF) para fazer um sistema elétrico de bondes. Em 1911 encomendou 8 novos bondes com dez fileiras de bancos da empresa J. G. Brill Filadélfia, e iniciou a construção de uma nova linha.

No dia 24 de junho de 1912 a CCTLF inaugurou seu sistema de bondes elétricos com bitola métrica na cidade que utilizavam uma rede elétrica de corrente contínua, com tensão de 600 volts e sua bitola era de 1000 mm, a mesma usada pelas ferrovias de maior porte, como a Mogiana. Na década seguinte a companhia adquiriu mais 8 bondes da Brill, em seguida construiu seus próprios veículos baseados no modelo americano. Posteriormente em 1923, trouxe mais 8 veículos que estavam circulando na Filadélfia, Estados Unidos.

A cidade de Campinas ainda teve uma das poucas linhas de bonde interurbanas, o Ramal Férreo Campineiro que possuia bitola de 600mm, uma herança da ferrovia a vapor entre Campinas e o distrigo de Sousas. Com a inviabilidade de se manter os trens do Ramal Férreo Campineiro (RFC), em 18 de março de 1917 a CCTL&F decidiu comprar a empresa e desativou definitivamente o uso dos trens, finalizando a circulação da "cabrita" 23 anos após sua viagem inaugural, causando comoção geral nos moradores e usuários.

 

https://www.campinasvirtual.com.br/bondes_campinas.html

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